A prefeitura do Rio de Janeiro admitiu, enfim, que sofreu um ataque ransomware e ainda tem 37 sistemas fora do ar e sem previsão de retorno, pouco mais de dois meses depois do ataque hacker. Os técnicos do município ainda trabalham para restabelecer outros 41 sistemas nas próximas semanas. De acordo com reportagem do Jornal Extra, o secretário de Governo e Integridade Pública, Tony Ferreira Chalita, negou que houve um pedido de resgate dos criminosos e a prefeitura investiga qual foi a origem do ataque. As informações foram dadas na Câmara de Vereadores.
Dos 37 sistemas que ainda não tiveram seu tratamento iniciado, 28 deles são sistemas de consulta, réplicas de bases do Governo Federal e outros sistemas de uso interno como Consulta de Avisos de Recebimento de Autos de Infração, Comunicados de Registro de Imóveis e Consulta à legislação. Segundo a prefeitura, são sistemas que não afetam o atendimento direto ao cidadão. Estão fora do ar também alguns sistemas da Secretaria Municipal de Transportes como o de Concurso — sem que no momento tenha algum aberto — e o Sistema de consulta de Preços Máximos e Mínimos.
No dia 15 de agosto, a prefeitura foi vítima de um ataque hacker que paralisou diversos sistemas do Rio. Entre eles, o Portal Carioca Digital e o Nota Carioca, assim como sistemas corporativos. A prefeitura conseguiu reativar plenamente 297 dos serviços e sistemas afetados pelo ataque depois de cinco dias.